Posts

Aromas animais: você gosta deles?

Quando falamos da qualidade aromática, precisamos sempre levar em conta que o primeiro requisito é que os aromas sejam agradáveis. Existem alguns aromas que fazem parte da exceção desta regra, ou seja, alguns aromas que, às vezes, na nossa vida cotidiana, são considerados desagradáveis; mas quando eles aparecem nos vinhos podem expressar um fator de qualidade e até de nobreza. Uma grande parte deste tipo de aroma provém da evolução do vinho na garrafa.

 Aromas animais:

Nesta categoria entra uma grande quantidade de notas olfativas da família dos “aromas animais”, que, como expliquei anteriormente, trata-se de aromas que quase sempre aparecem com a evolução do vinho na garrafa, mas também há outros que normalmente se associam ao próprio terroir (é o caso das notas animais dos vinhos tintos da Quebrada de Macul, na pré Cordilheira do Vale do Maipo, no Chile, onde a maior parte dos vinhos provenientes deste lugar desenvolve este tipo de aroma, inclusive na sua juventude). Estes aromas, porém, quando estão misturados com outras sensações perceptíveis pelo olfato, podem dar certa classe e originalidade ao aroma do vinho. Neste caso vai ser considerado um aroma muito nobre.

 Uvas com potencial de aromas animais:

Também no caso dos aromas animais, existem algumas variedades de uvas nas quais este aroma faz parte da própria tipicidade, ou seja, dos aromas primários que provém da variedade da uva. A Syrah de clima frio é o melhor exemplo. Estes vinhos sempre têm uma característica animal, bastante intensa e facilmente perceptível, que é considerada parte da tipicidade da uva. Se não acreditam, podem conferir ao provar o vinho Loma Larga Syrah, que é um Syrah que sempre está entre os melhores do Chile, e onde as notas animais se sentem com tanta claridade que as pessoas até ficam “assustadas” e não conseguem gostar do estilo, enquanto muitas outras (nas quais me incluo) amamos deste tipo de aromas. Neste caso as notas animais se percebem como “carne queimada” – é claro, acompanhadas de uma grande quantidade de outros aromas complexos, como cassis e groselhas pretas. Isso quer dizer que os aromas animais, quando estão aportando na complexidade de um vinho, podem obter um resultado maravilhoso.

Aromas animais

Aromas animais

 

Veja Também:

 

 

Produtor natural do RS tem todos os vinhos apreendidos

Denúncia contra garagista Eduardo Zenker levou à busca e apreensão na quarta-feira; mundo do vinho protesta

O mundo do vinho passou esta quinta-feira (8) em polvorosa, em apoio a um garagista. O produtor de vinhos naturais gaúcho Eduardo Zenker teve toda a sua produção do ano e sua reserva técnica (safras antigas que ficam para análise e degustação) apreendidas pela Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul na quarta-feira (7), em Garibaldi (RS). De acordo com o termo de inspeção da secretaria, os vinhos e outros materiais como garrafas, etiquetas e maquinários foram apreendidos por terem sido encontradas irregularidades sanitárias.

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul afirmou que a clandestinidade foi o maior problema do produtor gaúcho. Dentro das condições em que operava, fazer vinho na garagem de casa com uvas compradas de amigos, Zenker poderia apenas produzir para consumo próprio. Para comercializá-los, precisaria de um registro no Ministério da Agricultura.

Zenker é o que o mundo do vinho categoriza como “garagista”, um pequeno produtor que elabora vinhos com mínima intervenção enológica na garagem de casa. Desta forma, não usa muito dos produtos enológicos (leveduras adicionadas, químicos, etc.), tampouco tem grandes estruturas como as vinícolas grandes. Em vez de tanques de aço inoxidável, usa pipas de polipropileno.

Eduardo Zenker

Eduardo Zenker

Embora pareça algo muito brasileiro, a prática é comum em países célebres pelo vinho, como a França, que tem em Jean-Luc Thunevin um de seus principais nomes.

Em entrevista ao blog, Eduardo Zenker se disse “chocado” por ter os vinhos “bloqueados”. Ele é o fiel depositário da sua produção, o que significa que ele está de posse de todas as garrafas, mas não pode fazer nada com elas, apenas guardá-las. E tem 20 dias para apresentar sua defesa. “Como levaram vinhos para análise, eu corro risco de ser penalizado criminalmente. Muito complicada a situação”, afirma. O garagista não tem ideia de quantas garrafas foram apreendidas. “Era tudo o que eu tinha, tem estoque técnico, vinhos de 2008”, diz.

Zenker diz que já tinha informações que havia denúncias sobre ele. “Depois que apareci em um programa de rede nacional, muita gente disse que brios ficaram feridos”, afirma. Ele se referia a um Globo Repórter.

Produtor desde 1999, Eduardo Zenker começou a fazer vinhos da maneira tradicional, até que uma “crise de identidade” o abateu. “Eu não estava feliz ao inocular leveduras importadas da França, da Itália, que não refletiam o meu terreno, o meu quintal. Abri mão de todos os produtos enológicos para realmente expressar a serra gaúcha, o que representa o solo”, afirma.

Com 1,2 hectare de terra onde planta Chardonnay e Pinot Noir, Zenker fez a transição da agricultura tradicional para a orgânica em 2014 por conta própria. Problemas com geadas e pragas, no entanto, o tornaram o cultivo problemático e há três safras ele compra uvas de amigos. Sua produção anual gira em torno de 4 mil a 5 mil litros. “Eu vivo do vinho e da agricultura”, diz.

Produtor natural do RS tem todos os vinhos apreendidos

Produtor natural do RS tem todos os vinhos apreendidos

Um complicador deste caso é que Eduardo Zenker atua na informalidade. Sua mulher, estudante de biologia, se forma no ano que vem e seria a responsável técnica dos vinhos. Por enquanto, ele não tem empresa ou empregados. “Eu reconheço o esforço deles [vinícolas formais], de ter empresa, gerar renda e trabalho. O meu sonho é chegar lá, fomentar a economia local, a comunidade, mas hoje é muito difícil pra mim. Eu estou começando pelas beiradas como um pigmeu”, afirma.

De acordo com o documento da secretaria gaúcha, ele foi orientado a se enquadrar legalmente como produtor da agricultura familiar (produtor de vinho colonial), que tem parâmetros como produção de 20 mil litros com 70% das uvas de produção própria.

Embora desconhecido de muitos, Zenker tem apoiadores fieis em São Paulo, que tem se mobilizado com auxílio jurídico e até financeiro. Uma reunião será realizada na noite desta quinta-feira na Enoteca Saint-Vin Saint para discutir o caso. Um dos temores do grupo é que outros produtores de vinho natural sofram o mesmo problema que Zenker. Eles estão discutindo um modelo para regularizar a situação destes garagistas, como ocorre na Borgonha, por exemplo.

 

Fonte: Estadão

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

O Diretor Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Jean-Marie Aurand, apresentou recentemente as informações mundiais sobre o mercado do vinho, uma tradição anual. Vejamos, por áreas de interesse, o que se passou em 2015, face ao ano anterior.

Área de vinha desce ligeiramente
A primeira constatação é que a área mundial de vinha desceu para 7.534 milhares de hectares (mha) em 2015, menos cerca de 7.000 hectares que em 2014. A superfície vitícola chinesa continua a aumentar (+ 34 mha) e confirma o segundo lugar mundial. A Nova Zelândia é outro país onde se está a plantar mais vinha. As maiores descidas vêm da Europa comunitária (- 26 mha entre 2014 e 2015). A Espanha continua à cabeça, com mais de um milhão de hectares, à frente da China (0,82 milhões ha) e França (0,78 milhões ha). Portugal está em 8º lugar, com 217 mil hectares. Cinco países detêm cerca de metade da área mundial de vinha.

Produção em alta
Em 2015, face ao ano anterior, a produção mundial de vinho (sem contar com mostos e sumos) aumentou de 2,2%: no total produziram-se 274,4 milhões de hectolitros (Mhl). Com um crescimento de 12% face a 2014, a Itália é o primeiro produtor mundial (49,5 Mhl), seguido pela França (47,5) e Espanha (37,2). Os Estados registaram elevadas produções pelo terceiro ano consecutivo (22,1 Mhl). No hemisfério sul, a produção regrediu na Argentina (13,4 Mhl) mas subiu no Chile (12,9 Mhl), e continua estável na Austrália (11,9 Mhl). A produção desceu ligeiramente na Africa do Sul (11,2 Mhl) e na China (11 Mhl).

 

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

OIV divulga estatísticas mundiais de 2015

Consumo estabilizado
Finalmente, o consumo mundial de vinho estabilizou depois da crise económica de 2008: a OIV estima uma cifra de 240 milhões de hectolitros em 2015, um ligeiro aumento face a 2014. Os Estados Unidos, com 31 Mhl, mantêm a primeira posição mundial. O consumo é relativamente estável em Itália (20,5 Mhl) e em Espanha (10 Mhl) mas continua a descer em França (27,2 Mhl). A China aumentou um pouco face a 2014, consumindo 16 Mhl de vinho em 2015. Os cinco países com maior consumo (Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e China) representam metade do consumo mundial.

Import e export : EUA continua à frente
Em 2015, o comércio mundial de vinho aumentou 1,8 % em volume (104,3 Mhl) e sobretudo em valor (+ 10,6 %). Os principais exportadores em volume são a Espanha, Itália e França (respectivamente 24, 20 e 14 Mhl). Portugal vem em nono lugar, com 2,8 Mhl. Em valor o ranking muda mas os atores são os mesmos: aqui os três primeiros são a França, a Itália e a Espanha, com valores globais de 8.244, 5.353 e 2.641 milhões de euros, respectivamente. Portugal mantém o nono lugar, com 738 milhões de euros exportados.

A nível de importações, e por volume de vinho, o campeão mundial é a Alemanha, seguida do Reino Unido e dos Estados Unidos (15,1, 13,6 e 11 Mhl, respectivamente). Se falarmos em valor, os países que mais gastam a importar vinho são os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

 

Novidade: designer lança cafeteira despertador

Para quem ama uma boa xícara de café, nada melhor que uma feita na hora, fresquinha. E se você acordasse e, logo ao lado da cama – sem perder tempo – já tivesse um cafezinho pronto para saborear logo pela manhã?

Essa é a proposta do designer inglês Joshua Renouf, responsável pela The Barisieur, misto de cafeteira e despertador em um mesmo aparelho.

Feita em inox e madeira, The Barisieur é programada para aquecer a água na noite anterior à manhã em que a bebida será preparada.

Então, minutos antes de acordar, você já terá um café pronto – até mesmo o leite, que também pode ser aquecido na máquina.

É claro que uma boa dose de cuidado com a segurança esteve no projeto da cafeteira despertador de Joshua. A água, por exemplo, não é fervida com fogo, mas, sim, com esferas de aço inox – que recebem calor por indução

The Barisieur deve ser encomendado pelo site do designer inglês.

O produto já está momentaneamente esgotado – ainda que o preço pago pela inovação não seja tão reconfortante quanto o aroma de café pela manhã: em torno de R$1.700,00 a R$2.500,00.

Novidade: designer lança cafeteira despertador

Novidade: designer lança cafeteira despertador

 

Fonte: Revista Gosto

Palestinos mantêm vinícola ‘de resistência’ em meio ao conflito

Em um vale entre Belém e Jerusalém, palestinos estão usando uvas nativas para produzir vinhos finos no local que já abrigou uma igreja. E depois de décadas focando as vendas locais, a vinícola e monastério Cremisan tem oferecido aos visitantes uma experiência única, que combina vinho e história, destacando um alcance pacífico entre a agitação local.

Monges italianos começaram e fazer vinho na Cremisan em 1885, e evidências arqueológicas mostram que a bebida já era produzida na região milhares de anos atrás. O monastério atual foi construído no terreno de uma igreja bizantina do século 7o.

Por mais de um século, a Cremisan oferecia, sem alarde, vinhos de preços modestos a cristãos e judeus da região. Mas as vendas caíram depois das insurreições palestinas em 2000, a repressão israelense e a doença do monge que por décadas esteve no comando da produção da bebida. Por um tempo, o futuro da vinícola pareceu em xeque.

Palestinos mantêm vinícola 'de resistência' em meio ao conflito

Palestinos mantêm vinícola ‘de resistência’ em meio ao conflito

Cerca de dez anos atrás, “havia muitos problemas, certamente”, diz Della Shenton, responsável pela distribuição do Cremisan no Reino Unido. Mas as coisas começaram a melhorar em 2008, quando Riccardo Cotarella, um dos mais respeitados enólogos italianos fez um compromisso de longo prazo para ajudar a marca.

Cotarella focou nas únicas uvas locais –as brancas hamdani e jandali– no lugar da chardonnay, e no vinho tinto feito com a baladi asmar, não merlot.

“Agora vemos uma diferença tremenda”, diz Shenton. “Vemos uma enorme melhora na qualidade”. No ano passado, o famoso restaurante londrino Ottolenghi –cujos donos são israelenses e palestinos– escolheu o Star of Bethlehem da Cremisan, feito com um blend de hamdani e jandali, como seu vinho do mês. O mesmo rótulo rendeu elogios de Jancis Robinson, autor de “The Oxford Companion to Wine”.

Em uma tarde no meio de setembro, um ônibus turístico com visitantes ingleses chegou à Cremisan, e alguns noruegueses chegaram de táxi. Todos foram recebidos por três cristãos palestinos que trabalham para preservar a histórica cultura vinícola, que emprega muitos locais.

Um dos visitantes ingleses ficou impressionado. “É suave e seco, um vinho de qualidade, surpreendentemente bom”, disse Andrew Strachan.

Palestinos mantêm vinícola 'de resistência' em meio ao conflito

Palestinos mantêm vinícola ‘de resistência’ em meio ao conflito

Uma chave do plano de longo prazo da Cremisan foi produzir pensando em palestinos. O enólogo Laith Kokaly, 29, da comunidade vizinha de Beit Jala, diz que seu avô fazia vinho em casa, e que muitos cristãos locais têm uma herança similar.

Fadi Batarseh, 24, de Jerusalém oriental, é um dos especialistas da Cremisan, e outro jovem de Belém tem ajudado com o marketing. Kokaly e Batarseh passaram, cada um, três anos na Itália estudando a produção de vinhos com o apoio de Cotarella.

Quem visita a Cremisan também observa como a região era em tempos antigos. Terraços de pedra, vinhedos e oliveiras com centenas de anos revestem as colinas, e um dos jardins exibe prensas para azeite e vinho encontradas próximo dali.

A vinícola também desconstrói alguns preconceitos sobre o Oriente Médio. Palestinos cristãos e muçulmanos trabalham juntos nos vinhedos, e assim o fizeram por décadas, e o funcionário mais antigo do local é muçulmano (ele não bebe). Os lucros da empresa ajudam a financiar programas para órfãos e jovens da região.

Mas a política da região também teve efeitos. Grupos de igrejas de todo mundo se opuseram a um plano de Israel de expandir uma barreira ao longo do vale, dizendo que isso forçaria a retirada de 58 famílias das terras ancestrais de suas famílias.

Depois de anos de disputa, o caso foi levado à Suprema Corte israelense, e a construção do muro foi iniciada em agosto. Israel diz que ele é necessário por motivos de segurança.

Os trabalhadores da vinícola buscam uma solução pacífica. A empresa tem agora um distribuidor nos EUA pela primeira vez, uma loja de lembranças e uma nova página no Facebook.

 

Lista completa dos melhores 100 vinhos do ano 2014 da Wine Spectactor

 

Te apresentamos a lista completa dos melhores 100 vinhos do ano 2014, da prestigiosa revista Wine Spectactor.

Dos países da América do Sul o destaque especial é para o Chile, que colocou 6 vinhos estre os TOP´s 100, incluindo um deles entre os Tops 10. A Argentina teve 4 vinhos na lista.

 

TOP´s 100 2014:

1
Dow Vintage Port +
2011 99 $82
2
Mollydooker Shiraz McLaren Vale Carnival of Love +
2012 95 $75
3
Prats & Symington Douro Chryseia +
2011 97 $55
4
Quinta do Vale Meão Douro +
2011 97 $76
5
Leeuwin Chardonnay Margaret River Art Series +
2011 96 $89
6
Castello di Ama Chianti Classico San Lorenzo Gran Selezione +
2010 95 $52
7
Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape +
2012 97 $135
8
Brewer-Clifton Pinot Noir Sta. Rita Hills +
2012 94 $40
9
Concha y Toro Cabernet Sauvignon Puente Alto Don Melchor +
2010 95 $125
10
Château Léoville Las Cases St.-Julien +
2011 95 $165
11
Mount Eden Vineyards Chardonnay Santa Cruz Mountains +
2011 95 $60
12
Château Guiraud Sauternes +
2011 97 $50
13
Fonseca Vintage Port +
2011 98 $116
14
Fontodi Colli della Toscana Centrale Flaccianello +
2011 95 $120
15
Bedrock The Bedrock Heritage Sonoma Valley +
2012 95 $42
16
Two Hands Shiraz Barossa Valley Bella’s Garden +
2012 95 $69
17
Soter Pinot Noir Yamhill-Carlton District Mineral Springs Ranch +
2012 95 $60
18
Château Doisy-Védrines Barsac +
2011 95 $35
19
Luca Malbec Uco Valley +
2012 93 $32
20
Peter Michael Chardonnay Knights Valley Ma Belle-Fille +
2012 95 $90
21
Castello di Volpaia Chianti Classico Riserva +
2010 93 $29
22
Podere Sapaio Bolgheri Volpolo +
2011 93 $35
23
St.-Cosme Châteauneuf-du-Pape +
2010 96 $59
24
Massolino Barolo +
2009 95 $60
25
Bodegas y Viñedos O. Fournier Malbec Uco Valley Alfa Crux +
2010 94 $54
26
Emeritus Pinot Noir Russian River Valley Hallberg Ranch +
2011 93 $42
27
Quinta do Portal Douro Colheita +
2011 92 $15
28
Château de Beaucastel Châteauneuf-du-Pape +
2011 94 $97
29
Hamilton Russell Pinot Noir Hemel-en-Aarde Valley +
2012 93 $46
30
DuMOL Syrah Russian River Valley +
2012 94 $55
31
Tommasi Sangiovese-Cabernet Sauvignon Toscana Poggio al Tufo Rompicollo +
2011 92 $18
32
Hidden Ridge Cabernet Sauvignon Sonoma County 55% Slope +
2009 93 $45
33
Orin Swift Machete California +
2012 93 $48
34
La Rioja Alta Rioja Viña Ardanza Reserva +
2005 92 $30
35
Amavi Cabernet Sauvignon Walla Walla Valley +
2011 92 $29
36
Marcassin Pinot Noir Sonoma Coast Marcassin Vineyard +
2009 97 $125
37
Giuseppe Cortese Barbaresco Rabajà +
2010 94 $55
38
Aubert Chardonnay Russian River Valley Eastside +
2012 95 $80
39
Oddero Barolo +
2010 93 $49
40
Loosen Bros. Riesling QbA Mosel Dr. L +
2012 91 $12
41
Rombauer Chardonnay Carneros +
2012 92 $34
42
Lapostolle Clos Apalta Limited Release Colchagua Valley +
2010 94 $89
43
Charles Smith Riesling Columbia Valley Kung Fu Girl Evergreen +
2013 91 $12
44
Viña Cono Sur Cabernet Sauvignon-Carmenère Colchagua Valley +
2011 91 $14
45
Tikal Patriota Mendoza +
2012 91 $23
46
Turley Zinfandel California Juvenile +
2012 91 $20
47
Luce della Vite Toscana Luce +
2011 95 $105
48
Fincas Patagonicas Malbec Mendoza Zolo Reserve +
2012 91 $19
49
Trimbach Riesling Alsace +
2012 91 $25
50
Abadia Retuerta Viño de la Tierra de Castilla y León Sardon de Duero Selección Especial +
2010 92 $35
51
Giuseppe Rinaldi Barolo Brunate +
2010 97 $129
52
Herman Story Grenache California On the Road +
2011 93 $42
53
Ponzi Pinot Noir Willamette Valley Tavola +
2012 91 $25
54
Mumm Napa Brut Napa Valley Prestige +
NV 91 $22
55
Veramonte Cabernet Sauvignon Colchagua Valley El Caballero +
2011 90 $12
56
João Portugal Ramos Alentejo Ramos Reserva +
2012 90 $13
57
Viña Bisquertt Syrah Colchagua Valley La Joya Gran Reserva +
2012 90 $13
58
TwentyFour Cabernet Sauvignon Napa Valley +
2010 93 $112
59
Peter Lehmann Clancy’s Barossa +
2011 90 $15
60
St.-Urbans-Hof Riesling QbA Mosel Old Vines +
2012 90 $16
61
De Martino Cabernet Sauvignon Maipo Valley Legado Reserva +
2011 92 $17
62
Bodegas Montecillo Rioja Viña Cumbrero Crianza +
2010 90 $10
63
Buitenverwachting Sauvignon Blanc Constantia Bayten +
2013 90 $15
64
Cune Rioja White Monopole +
2013 90 $15
65
Ornellaia Bolgheri Superiore +
2011 96 $240
66
Fowles Shiraz Victoria Are You Game? +
2012 91 $17
67
Tohu Sauvignon Blanc Marlborough Single Vineyard +
2013 90 $13
68
Godelia Mencía Bierzo +
2010 92 $21
69
Feudo di Santa Croce Primitivo di Manduria LXXIV +
2010 91 $22
70
D. Kourtakis Assyrtiko Santorini Greek Wine Cellars +
2012 90 $13
71
Roar Pinot Noir Santa Lucia Highlands Rosella’s Vineyard +
2012 93 $52
72
Château Lilian Ladouys St.-Estèphe +
2011 90 $19
73
Gérard Bertrand Syrah-Grenache Languedoc +
2011 90 $19
74
di Majo Norante Molise Ramitello +
2011 90 $18
75
Disznókó´ Tokaji Aszú 5 Puttonyos +
2006 94 $49
76
Vietti Barbera d’Asti Tre Vigne +
2012 90 $17
77
E. Guigal Côte-Rôtie Château d’Ampuis +
2010 97 $206
78
Acrobat Pinot Noir Oregon +
2012 90 $20
79
Marqués de Griñon Cabernet Sauvignon Dominio de Valdepusa +
2010 93 $40
80
Nino Negri Valtellina Superiore Quadrio +
2010 90 $20
81
Domaine de Triennes Vin de Pays du Var St.-Auguste +
2010 90 $20
82
Mulderbosch Faithful Hound Stellenbosch +
2011 91 $25
83
Round Pond Estate Sauvignon Blanc Rutherford +
2013 90 $24
84
Bodegas Marqués de Murrieta Rioja Castillo Ygay Gran Reserva Especial +
2005 94 $89
85
Masciarelli Montepulciano d’Abruzzo Marina Cveti S. Martino Rosso +
2010 91 $25
86
Pali Wine Co. Pinot Noir Santa Barbara County Huntington +
2012 90 $23
87
Firriato Sicilia Santagostino Baglio Soria Red +
2011 91 $23
88
Christian Moreau Père & Fils Chablis +
2012 91 $31
89
Carol Shelton Zinfandel Mendocino County Wild Thing Old Vine +
2011 90 $19
90
Domäne Wachau Grüner Veltliner Federspiel Trocken Wachau Terrassen +
2012 90 $14
91
Domaine La Barroche Châteauneuf-du-Pape Pure +
2012 95 $78
92
Vecchia Cantina di Montepulciano Vino Nobile di Montepulciano Incanto +
2010 90 $15
93
Recanati Cabernet Sauvignon Galilee +
2012 90 $17
94
Château Lamartine Cahors +
2011 90 $19
95
Antonio Barbadillo Manzanilla Sanlúcar de Barrameda Solear +
NV 90 $15
96
Domaine Gerovassiliou Epanomi White +
2013 90 $22
97
Tenuta delle Terre Nere Etna +
2012 90 $22
98
Domaine Terlato & Chapoutier Shiraz-Viognier Victoria +
2012 90 $19
99
Loimer Grüner Veltliner Qualitätswein Trocken Kamptal +
2012 91 $22
100
Saint Clair Pinot Noir Marlborough Pioneer Block 16 Awatere +
2012 92 $31