Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis?

 

Vinhos: Joven, Crianza, Reserva ou Gran Reserva, entenda a diferencia entre cada uns deles.

Além de tratar das regiões produtoras, a legislação vitivinícola espanhola também normatiza as categorias dos vinhos do país, tomando-se em conta seu envelhecimento. São elas:

Vinho Jóven:

Vinhos engarrafados e colocados no mercado um ano após a sua safra, podendo ou não ter passado por madeira.

Vinho Crianza:

Para tintos, o vinho deve ter envelhecido por, pelo menos, 24 meses, sendo que deve passar seis em carvalho. Para brancos e rosados, o período mínimo de envelhecimento é de 18 meses e não há disposições quanto ao uso de madeira.

Vinho Reserva:

Normalmente os Reserva são vinhos selecionados dentre os melhores lotes das melhores safras. No caso dos tintos, o período mínimo de envelhecimento é de 36 meses, sendo 12 deles em barris e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, o vinho deve envelhecer por 18 meses, sendo seis deles em madeira e os demais em garrafa.

Vinho Gran Reserva:

Vinhos produzidos apenas em safras excepcionais. Os tintos Gran Reserva envelhecem por, no mínimo, 60 meses, sendo 18 deles em madeira e o restante em garrafa. Para brancos e rosados, os períodos são de 48 meses de envelhecimento, sendo seis deles em carvalho.

Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis

Como é o envelhecimento de vinhos espanhóis

 

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Rótulos dos sul-americanos superaram os dos europeus pela primeira vez

 

Enquanto os vinhos chilenos mantiveram sua progressão na ilha do sol nascente, um dos países europeus com mais tradição no assunto assistiu ao seu declive. Em 2015, a exportação do Chile para o Japão saltou 18,1% e a da França caiu 2,8%.

Em números absolutos, os dois caminharam para lados opostos em cerca de 51 milhões de litros, segundo dados do Ministério das Finanças divulgados pelo jornal The Japan Times.

Desde 2007 as importações de vinho chileno subiam em média 20% ao ano. A crescente é uma das consequências de um acordo econômico que vêm reduzindo as tarifas de importação de forma gradativa. Até 2019, as tarifas de vinhos chilenos devem ser totalmente zeradas.

De acordo com a mesma matéria, uma garrafa de 75cl de vinho chileno custava, no ano passado, cerca de 602 ienes. Um preço 40% menor que um francês, que girava em torno dos 1029 ienes.

Em 2005, o Chile era o quinto maior importador de vinhos do Japão, chegando ao segundo lugar oito anos depois, quando ultrapassou a Itália. Agora, é a primeira vez que a importação chilena ultrapassa a francesa e assume a liderança.

Um acordo de livre comércio entre Japão e Austrália também fará com que as tarifas de vinhos australianos sejam zeradas dentro de sete anos. Um compromisso parecido entre o país e a União Europeia está atualmente em discussão – o que certamente poderá acirrar esta corrida.

 

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Chile ultrapassa França como principal exportador de vinhos para o Japão

Fonte: Revista Adega.

Vinho Camino Real Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2011

País Chile
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2011
Tipo de Uva Tinta 100% Cabernet Sauvignon
Amadurecimento 12 meses em barrica de carvalho francês 100% novas
Visual Vermelho violáceo, concentrado e denso.
Olfativo Fiel expressão do estilo mais elegante dos vinhos chilenos elaborados pela uva Cabernet Sauvignon, com todos os elementos aromáticos plenamente integrados e em plena sintonia. Com a oxigenação aparecem aromas complexos, tipo cedro e notas de especiarias, mas sempre perfeitamente integrados.
Gustativo Profundidade enorme, com muito sabor e intensidade, sempre mantendo um estilo austero e elegante. Seus taninos são tensos e firmes, mas ao mesmo tempo são extremadamente sedosos, e de impressionante qualidade. Um grande Cabernet Sauvignon chileno, que ainda irá evoluir com o passar dos anos.
Dica de Harmonização Carnes de caça, cordeiro e carnes vermelhas.
Temperatura de Serviço 17ºC
Potencial de Guarda 10 Anos
Pontuação Winechef
Vinho Camino Real Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2011 - 92 pontos Winechef

Vinho Camino Real Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2011 – 92 pontos Winechef

 

Região Vale do Cachapoal Alto – San Francisco de Mostazal, Chile
Vinho Camino Real Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2011

Vinho Camino Real Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2011

 

Vinho Casas Del Bosque Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2013

País Chile
Volume 750ml
Tipo Tinto
Safra 2013
Uva 100% Cabernet Sauvignon
Teor Alcoólico 14%
Região Vale do Maipo
Amadurecimento 14 Meses em Barricas de Carvalho Frances
Vinho Casas Del Bosque Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2013

Vinho Casas Del Bosque Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2013

 

Visual Violácea intensa muito profunda
Olfativo É muito intenso, começando a mostrar as caraterísticas entregues pela guarda em madeiras de roble. Há claras notas a cedro, regaliz, baunilha e outros tons cálidos e defumados também provenientes da madeira, mas, com uma fruta de fundo igualmente intensa, lembrando muito os bons vinhos do Maipo Alto. É um nariz extremamente complexo que está começando a entregar seus elementos e que certamente continuará melhorando na garrafa por muitos anos ou talvez por décadas.
Gustativo Na boca tem toda a força de um Cabernet Sauvignon. Com uma estrutura de taninos muito compactos, ainda bastante firmes e sólidos, que vão precisar alguns anos para se amaciar e permitir que o vinho consiga atingir seu melhor momento. É um vinho que tem muita força, concentrado, fresco e com uma importante quantidade de elementos aportados pela madeira. Poderíamos desfrutar dele hoje, porque já e maravilhoso e delicioso, mas podemos guardar porque tem matéria prima para aguentar muitos anos.
Dica de Harmonização Carré de cordeiro em crosta de azeitona.
Vitela braseada ao molho de vinho tinto com purê de mandioquinha.
Civet de veado com ervas aromáticas e tomate maduro.
Costela de javali com risoto de funghi.
Temperatura de Serviço 16ºC
Potencial de Guarda 12 anos
Nome da Vinícola Casas Del Bosque
Pontuação

Vinho Casas Del Bosque Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2013 - 93 pontos Winechef

Vinho Casas Del Bosque Cabernet Sauvignon Gran Reserva, 2013 – 93 pontos Winechef

 

Um em cada 10 vitivinicultores dos Estados Unidos cogita vender suas terras

 

Segundo pesquisa, principal causa seria o “cansaço” e não problemas financeiros

Centenas de propriedades vinícolas das regiões de Califórnia, Oregon e Washington podem entrar à venda, segundo pesquisa realizada pelo Silicon Valley Bank (SVB), e o motivo para a venda seria o “cansaço”.

Um em cada 10 dos 646 proprietários ouvidos pela pesquisa disse estar “considerando seriamente” vender suas terras nos próximos cinco anos. Com base nesta resposta e de acordo com dados do Banco de Transições de Propriedade, estima-se que 500 das 4.989 vinícolas da Califórnia, Oregon e Washington podem entrar à venda.

O relatório feito pelo SVB constatou que quase um terço dos donos de vinícolas entrevistados venderiam suas terras se a oferta fosse alta o suficiente.

Os analistas do SVB disseram que uma pesquisa anterior, realizada em 2008, mostrou que o motivo pelo qual os proprietários iriam vender suas terras seria a “fadiga”, mas do que qualquer problema financeiro. “Pegar um avião e ir para os principais mercados em blitz de vendas não era o que muitos produtores achavam que estariam fazendo”, disseram os analistas.

Um em cada 10 vitivinicultores dos Estados Unidos cogita vender suas terras

Um em cada 10 vitivinicultores dos Estados Unidos cogita vender suas terras

Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009

Este tinto da safra 2009, o irmão menor de Judas, está passando por um belíssimo momento.

Tenho degustado várias garrafas desta safra nos últimos anos e a tendência agora é a atingir seu melhor momento.

As ultimas garrafas tem sido as melhores, já estão os taninos redondos, mas sempre com essa profundidade e concentração.

Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009 - Winechef 92 Pontos

Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009 – Winechef 92 Pontos

Segue a nota de degustação do Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009

 

VISUAL Vermelho rubi profundo com nuances alaranjados.
OLFATIVO Abundantes notas de frutos negros, como cassis, groselhas pretas, cerejas e amora, mas tudo em uma versão tipo “marmeladas” ou em compota. Está na madures extrema, resultando um vinho com características muito particulares, guloso, sedutor. Estão também presentes notas de cedro, defumados e grafite, aportados pela madeira e suaves notas de regaliz e menta que estão aportando frescura a um aroma muito diverso, de grande tipicidade e qualidade.
GUSTATIVO No paladar é um vinho maduro, oleoso, com taninos firmes e presentes, gloriosamente frutado, viscoso, com muita glicerina, de corpo inteiro, denso e sedutor. Um Malbec excelente, masculino, que pode ser bebido agora, mas que se beneficiará com a guarda em garrafa por alguns anos.
PONTUAÇÃO
Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009 - 92 pontos Winechef

Vinho Sottano Reserva de Familia Malbec 2009 – 92 pontos Winechef

 

 

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas

O almoço entre François Hollande e Hassan Rouhani, o presidente do Irão, marcado para esta quinta-feira foi cancelado por causa de vinho, avançam vários órgãos de comunicação social internacionais. A comitiva do chefe de estado iraniano esperava uma “refeição” amiga dos costumes do país, mas o gabinete do presidente francês considerou que ia contra os valores republicanos franceses preparar uma refeição sem bebidas alcoólicas e comida tradicional.

O presidente iraniano está de visita à Europa, aproveitando o levantamento das sanções ao seu país, e tem assinado negócios no valor de milhões de euros.

O almoço deveria acontecer num restaurante de luxo da capital francesa, Paris, mas foi cancelado devido à recusa dos assessores do presidente francês de não servirem vinho à refeição entre os dois líderes. Servir uma “refeição amiga do Irão” coloca em causa os valores republicanos da França, terão justificado.

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

Almoço entre Hollande e presidente do Irão cancelado por causa de vinho

O gabinete de François Hollande sugeriu que o almoço fosse substituído por um pequeno-almoço, evitando assim, a questão das bebidas alcoólicas. Mas a comitiva que acompanha Hassan Rouhani, e o próprio, consideraram “fraca” a alternativa.

A visita do presidente do Irão pela Europa tem causado alguma polémica. Ao contrário da França, por exemplo, a Itália cedeu aos pedidos. A visita decorreu sem incidentes, mas não foi servido vinho nas refeições oficiais e até as estátuas de figuras nuas foram tapadas nos Museus Capitolinos, em Roma.

Perante a controvérsia das estátuas, o presidente iraniano fez questão de esclarecer que não tinha feito nenhum pedido nesse sentido, mas que apreciou o gesto.

 

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

A cerveja, se apreciada com moderação, protege as mulheres do risco de infartos. Este é o principal resultado de um estudo da Sahlgrenska Academy, centro de pesquisas da Universidade de Gothenburg, na Suécia.

Segundo os cientistas, as mulheres que bebem uma cerveja, uma ou duas vezes por semana, têm 30% a menos de chances de infartar em relação às que consomem quantidades elevadas da bebida ou às que não tomam nada.

Além disso, a pesquisa demonstrou uma conexão estatística significativa entre um elevado consumo de destilados por parte das mulheres – frequência maior que apenas uma ou duas vezes por mês – e um risco de quase 50% a mais de morte por câncer.

Publicado na revista científica “Journal of Primary Health Care”, o estudo foi realizado durante quase 50 anos, sendo que em 32 deles, de 1968 a 2000, 1,5 mil mulheres de meia idade preencheram um formulário sobre o seu consumo de vinho, cerveja e destilados e os vários sintomas de doenças que tinham.

Dos resultados, descobriu-se que 185 das mulheres que contribuíram para o estudo sofreram com infarto; 162, com derrame; 160, com diabetes; e 345, com câncer.

 

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

Mulheres que tomam cerveja têm menos chances de infartar

 

Fonte: UOL

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Nos anos 30 do século XVII Kenelm Digby inventa a garrafa de vidro. Cinquenta anos depois, uma segunda revolução, com o desenvolvimento da rolha de cortiça.

As primeiras rolhas de cortiça eram cónicas e em 1680 D. Pérignon deu-lhes o lugar das rolhas de madeira no gargalo de uma garrafa com vinho espumante.

Em 1830 surgem os equipamentos capazes de introduzir rolhas cilíndricas nos gargalos das garrafas e 60 anos depois são fabricados os primeiros aglomerados de cortiça.

Em 1903 inventam-se as rolhas de duas peças, com a parte inferior de cortiça natural e a superior com aglomerado.

Nos nossos dias, produzem-se rolhas de cortiça de diferentes tipos e dimensões – de cortiça natural, de aglomerado, mistas, cilíndricas, cónicas, para champanhe, de inserção manual, ‘twin top’, etc.

O nascimento da cápsula de rosca (screwcap) é bem mais recente. Em 1959, a companhia francesa La Bouchage Mécanique introduz o Stelcap-vin depois da Stelcap ter provado eficiência com espirituosos e licores. Em 1970, a Australian Consolidated Industries adquiriu os direitos de fabricaçao e a Stelcap foi rebatizada por Stelvin.

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

Da rolha de cortiça à cápsula roscada

 

No entanto, o receio do fracasso junto dos preconceitos do consumidor manteve este ‘screwcap’ em ‘stand-by’ até começarem os problemas com a rolha de cortiça natural. A partir de 2000, o uso desse vedante começou a crescer exponencialmente e em 2004 calcula-se que cerca de 200 milhões de garrafas de vinho australiano foram seladas com cápsula roscada. O movimento contagiou a Nova Zelândia que forma em 2001 a New Zealand Screwcap Initiative. Nessa data, 1% dos vinhos neozelandeses usavam cápsula roscada. Em 2004 era já 70%.

 

Novidade: designer lança cafeteira despertador

Para quem ama uma boa xícara de café, nada melhor que uma feita na hora, fresquinha. E se você acordasse e, logo ao lado da cama – sem perder tempo – já tivesse um cafezinho pronto para saborear logo pela manhã?

Essa é a proposta do designer inglês Joshua Renouf, responsável pela The Barisieur, misto de cafeteira e despertador em um mesmo aparelho.

Feita em inox e madeira, The Barisieur é programada para aquecer a água na noite anterior à manhã em que a bebida será preparada.

Então, minutos antes de acordar, você já terá um café pronto – até mesmo o leite, que também pode ser aquecido na máquina.

É claro que uma boa dose de cuidado com a segurança esteve no projeto da cafeteira despertador de Joshua. A água, por exemplo, não é fervida com fogo, mas, sim, com esferas de aço inox – que recebem calor por indução

The Barisieur deve ser encomendado pelo site do designer inglês.

O produto já está momentaneamente esgotado – ainda que o preço pago pela inovação não seja tão reconfortante quanto o aroma de café pela manhã: em torno de R$1.700,00 a R$2.500,00.

Novidade: designer lança cafeteira despertador

Novidade: designer lança cafeteira despertador

 

Fonte: Revista Gosto