Cientistas buscam prova química da existência do terroir

 

Alemães e franceses se uniram durante três anos em uma análise de uvas produzidas em vilas da Borgonha e dizem ter encontrado diferenças significativas entre uvas de lugares próximos

Pesquisadores franceses e alemães, de centros como o Instituto da Vinha e do Vinho e o Helmholtz Zentrum Muenchen, analisaram uvas e vinhos produzidos em duas vilas de Borgonha durante três anos para averiguar se há provas científicas da existência do que os vitivinicultores chamam de terroir.

Eles escolheram uvas e vinhos de Pinot Noir de duas vilas na Côte de Nuits: Flagey-Echézeaux e Vosne-Romanée, que ficam a menos de dois quilômetros de distância entre si.

Utilizando a tecnologia de espectrometria de massa de alta resolução, a equipe descobriu que as uvas e vinhos de ambas as vilas dispunham de uma “assinatura química distinta de condições ambientais… Tudo contribuindo para a identificação do chamado terroir”. No caso, por exemplo, havia diferenças claras na concentração fenólica, de ácidos e de açúcares entre as amostras das duas aldeias.

Cientistas buscam prova química da existência do terroir

Diferente dos estudos anteriores que buscavam provar a existência do terroir, mas considerando uvas e vinhos de lugares muito distantes, este quer provar que é possível haver diferença de terroir em distâncias cada vez menores.

Durante os três anos de análise, então, eles puderam constatar que as variações nas safras realmente desempenham um papel importante na composição dos vinhos. As análises revelaram que mesmo se as safras têm o impacto mais significativo, as principais diferenças de terroirs são vistas em uvas da mesma safra.

Mudança climática pode impulsionar produção de vinhos britânica

 

Segundo estudo divulgado no New York Times, o Reino Unido pode se tornar grande protagonista mundial na produção de vinhos até a metade do século

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas mostrou que as temperaturas no Reino Unido estão se elevando mais rápido em relação à média global. Além disso, algumas regiões produtoras de vinho da China, Rússia e de alguns países tendem também a se beneficiarem com o novo cenário.

Segundo Chris Foss, supervisor da escola de agricultura de Plumpton, “o aquecimento global está realmente beneficiando a produção de vinhos no Reino Unido”, disse em entrevista ao New York Times. Foss ainda afirmou que a indústria de vinhos britânica tem capacidade de se expandir em cinco vezes, ou até em dez.

Entretanto, o efeito das mudanças climáticas nas vinícolas pode trazer consequências sérias para outros países. Segundo estudo feito pela National Academy of Sciences, o aumento da temperatura pode ameaçar o crescimento das uvas nas maiores regiões de vinhedos do mundo. Com isso, pesquisadores antecipam uma queda de 85% na produção de vinhos da Europa, onde as regiões mais afetadas seriam Bordeaux, Champagne e a Toscana.

Segundo o mesmo estudo, até 2050, essas regiões teriam suas áreas de cultivo de uvas inutilizadas em até 73% da sua totalidade.

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Apreciadores de vinho possuem Q.I. mais alto

 

Estudo feito nos EUA comparou hábitos de jovens e traçou uma relação entre consumo de bebida e inteligência

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Indiana nos Estados Unidos analisou hábitos de jovens e traçou um perfil dos grupos de acordo com o consumo.

O trabalho comparou consumidores de vinho com apreciadores de cerveja e abstêmios, ou seja, pessoas que não ingerem nada de bebida alcoólica.

O resultado mostrou que os consumidores de vinho apresentavam níveis de Q.I. (Quocientes de Inteligência) mais altos, possuíam superiores níveis de instrução e, por isso, eram as pessoas mais saudáveis do grupo.

“As pessoas com alto Q.I, pertencentes a um alto nível socioeconômico mais alto e que têm boa instrução são geralmente mais saudáveis do que aquelas que não possuem essas características”, disse June Reinisch, líder do estudo.

preciadores de vinho possuem Q.I. mais alto

preciadores de vinho possuem Q.I. mais alto

 

Fonte: Revista Adega.

 

 

 

Vinícola aposta em cães farejadores para evitar praga

 

 Pesquisadora australiana treina cachorros para detectar doenças em vinhedos a temida ‘phylloxera’

Que cães são usados para detectar drogas e explosivos todo mundo sabe, mas pesquisas recentes afirmam que o olfato dos cachorros pode ser usado também em vinícolas.

Sonja Needs, viticultora e pesquisadora em Ciência dos Animais da Universidade de Melbourne, na Austrália, lidera uma pesquisa que treina cães para farejar a praga “phylloxera (praga mais comum em vinícolas por se alimentar das raízes das videiras e devastar vinhas inteiras).

Explicando sua crença de que é  possível treinar qualquer cão para ser farejador, Needs afirma que uma vez que os animais são treinados em detecção de drogas ou explosivos, é muito simples dar-lhes outro cheiro pra detectar, como, por exemplo, o cheiro da “phylloxera”.

Vinícola aposta em cães farejadores para evitar praga

Vinícola aposta em cães farejadores para evitar praga

Ela espera também, que a pesquisa revele em que estágio do ciclo da “phylloxera” os cães conseguem sentir o cheiro, para que a praga seja diagnosticada mais rápido.

 “Eu quero ver a que profundidade a phylloxera fica sobre as raízes no interior do solo, para analisar a que profundidade os cães podem buscá-las abaixo da superfície”, explica a pesquisadora. Sonja acredita que os cães serão uma ferramenta de detecção incrivelmente poderosa.

 

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Vinho contra a depressão

 

Um estudo recentemente divulgado acredita ter comprovado que beber um copo de vinho por dia ajuda a evitar os sintomas da depressão

Esse resultado reforça a crença dos adeptos da Dieta Mediterrânea, a qual recomenda o consumo diário da bebida para uma melhor qualidade de vida.

Foram acompanhadas 5,5 mil pessoas de ambos os gêneros, as quais bebem de forma moderada há sete anos. Com isso, a pesquisa detectou que aqueles que bebiam entre dois e sete copos de vinho por semana eram menos propensos à depressão do que o restante.Os dados foram iguais entre homens e mulheres, e também não foram afetados por diferentes hábitos alimentares, tabagismo ou estado civil.

Vinho contra a depressão

Vinho contra a depressão

A idade do grupo estudado foi de 55 a 80 anos, uma faixa em que o risco de depressão é relativamente alto. Além disso, os pesquisadores acreditam que os mecanismos relacionados à depressão e às doenças do coração – também de alta incidência na faixa etária estudada – são comuns, com semelhantes fatores de risco e formas de prevenção. Esta pesquisa faz parte de uma análise maior sobre a dieta Mediterrânea realizada pelo grupo de estudo Predimed e já foi publicada na mídia especializada.

No entanto, os estudiosos alertam que as pessoas que não são adeptas às bebidas alcoólicas não devem começar a beber por conta dessa análise. Além disso, a quantidade de até sete copos por semana deve ser seguida, e o vinho não deve ser substituído por outras bebidas alcoólicas.

 

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Mulheres que bebem vinho tem uma vida sexual mais ativa

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6 motivos (científicos) para beber cerveja

A cerveja pode ser muito benéfica para sua saúde, conforme indicam os estudos listados abaixo.

1: Diminui a incidência de doenças cardíacas

Há muitos estudos que ligam o consumo moderado de álcool com a diminuição de doenças do coração. Um deles, realizado pelo National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), observou uma diminuição de 20% a 40% em doença arterial coronariana em pessoas que consomem níveis moderados de álcool. O consumo moderado de cerveja resulta em um aumento nos níveis de HDL, o colesterol bom, e uma redução nos níveis de LDL, o colesterol ruim.

2: Aumenta os níveis de vitamina B6

Outro estudo alemão indica que há aumento de 30% nos níveis de vitamina B6 em quem consome cerveja. Faz sentido, pois o lúpulo tem essa vitamina em sua composição. Ela ajuda a acalmar o sistema nervoso e melhorar a circulação.

3: Diminui incidência de pedras nos rins

Artigo publicado pela US National Library of MedicineNational Institutes of Health indica diminuição de 40% na incidência de pedras nos rins entre quem bebe cerveja.

 4: Contribui com a saúde da mulher

Segundo o American Journal of Clinical Nutrition, a cerveja ajuda a prevenir a diminuição da densidade óssea. Por causa do lúpulo, ela também é rica em flavonóides, que fazem uma reposição hormonal natural. A National Osteoporosis Risk analisou mais de 200 mil mulheres e a pesquisa indica que beber álcool moderadamente diminuiu a incidência de osteoporose.

 5: Ajuda a manter a mente saúdavel

A revista científica americana The New England Journal of Medicine indica que consumir álcool moderadamente diminui o risco de doenças do cérebro, especialmente em mulheres idosas. Outros estudos indicam que o álcool pode ajudar na memória, concentração e raciocínio.

 6: Diminui riscos de derrame cerebral

Estudos indicam também que há redução de até 50 % no risco de derrames cerebrais em quem bebe cerveja. O mais notável deles foi publicado na revista científica Journal of American Medical Association (JAMA) .

ATENÇÃO: Os benefícios de saúde descritos acima estão relacionados ao consumo moderado de cerveja e álcool. A recomendação é de duas cervejas por dia para um homem e uma cerveja por dia para as mulheres.

6 motivos (científicos) para beber cerveja

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